4
MESES
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Imita o canto, mesmo que não atenda à altura ou aos tempos dos sons
(Teplov 1969).
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Consegue cantarolar sons únicos: como u-u-u-u-u, e-e-e-e, i-i-i-i,
o-o-o-o, etc.
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Respondem à música com movimentos repetitivos (balanceamentos
corporais ou agitação de membros), não correspondendo propriamente à
música, pois tratam-se única e simplesmente de ritmos próprios. Estes
movimentos não estão ligados à música no essencial, mas sim no facto
de eles começarem e acabarem, quando a música começa e quando ela
acaba (Moog 1979).
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As crianças nesta idade (4 a 6 meses) já conseguem nem que tenuemente
distinguir ou detectar as diferenças entre um tom em algumas frases
melódicas apresentadas.
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6
MESES
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Fase me que já começam a entender os sons e a produzi-los, se bem que
não são ainda capazes de conseguir estabelecer uma relação de altura
exacta de uma nota (Teplov (1969).
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9
MESES
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Associa o canto ou a expressão vocal a tudo o que faz.
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Aparecem as primeiras expressões rítmico-musicias.
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Ainda não é capaz que distinguir mais do que uma terceira menor.
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Começa a acompanhar canções associadas aos batimentos corporais (bater
pés, mãos, pernas, palmas etc.
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1 ANO
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Consegue imitar sons de animais, transportes, pessoas e outros (Teplov
1969).
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Atreve-se normalmente a acompanhar ritmos com o corpo, assim como
reage corporalmente à música que lhe aparece (Teplov, 1969; e Gesell,
1940).
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Procura uma ligação bem estabelecida (sincronização) entre os sons e o
movimento corporal (Francis 1956).
Os ritmos mais fáceis de acompanhar são as canções de embalar (Francis
1956).
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Pode a criança, nesta fase, cantar um pouco da canção, mesmo sem a
perceber (Francis 1956).
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Consegue ampliar o tempo, o tom e a intensidade da voz, assim como
presta atenção a certos sons, como relógios, campainhas, despertadores
etc. (Francis 1956)
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2 ANOS
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Com prazer imita sons de instrumentos e com facilidade vários sons do
quotidiano (Francis 1956).
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Reage abundantemente com reacções rítmico-corporais, assim como adora
o ritmo pois estimula-a a cantar e reconhece algumas melodias (Francis
1956).
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Têm desempenhos significativos em termos de execução instrumentos
rítmicos (Francis 1956).
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3 ANOS
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É capaz
de criar uma imagem mental dos sons dados por um instrumento, assim
como consegue agrupar elementos sonoros idênticos (Zenatti 1969).
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É
detentora de um elevado desenvolvimento do senso rítmico e do ouvido
melódico (Teplov 1969).
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Consegue
captar e praticá-la, se bem que canta nos graves e grita nos agudos
(Souriau 1962).
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Mesmo
fora de tom consegue cantar por inteiro canções simples, assim como
começa a coincidir tons simples, para além de já não se inibe tanto
quando canta m grupo e, salta, caminha. Corre e pula em conformidade
com a música e o seu ritmo (Gesell 1940).
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A sua
capacidade torácica ainda não lhe permite cantar grandes frases
musicais, sem que tenham que tenha que recorrer à respiração
intermédia (Abbadie 1977).
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Acompanha espontaneamente uma música, batendo regularmente uma
cadência, ou acompanhando com o bater de um lápis na mesa, ou ainda,
marchando na sal de aula. Consegue também reproduzir estruturas
rítmicas simples com mais de três elementos (Fraisse 1972).
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Conseguem ecoar vocalmente o ritmo em palavras, assim como bater
palmas representando fielmente o ritmo padrão depois da sua
vocalização etc (Rainbow 1981).
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43% das
crianças demonstram compreender o conceito de escala, enquanto que 36
% demonstram antes compreender melhor o contexto melódico (Scott
1979).
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4 ANOS
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A
criança ainda não tem uma noção consciente da simultaneidade sonora.
Assim como, ainda confunde a intensidade com velocidade, mas já
consegue distinguir o mais lento do mais rápido
e, apenas faz um acompanhamento intuitivo, ou seja, em perceber
conscientemente os tempos nem os reproduzir intelectualmente (Piaget
1975).
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Adora
explorar o universo sonoro e, já consegue cantar canções comuns, assim
como identifica melodias simples e de as dramatizar. Começa a ter um
maior controlo da sua voz e tem prazer em participar jogos cantados,
se bem que simples (Gesell 1940).
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Começa a
gostar de cantar para os outros, ao mesmo tempo que aumento o seu
repertório, assim como já reconhece todos os sons de uma oitava e,
muitas das vezes já canta já dentro do tom (Teplov 1969).
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Possui
capacidades para que possa já praticar o canto coral monódico. A sua
voz já alcança mais notas do que até aqui e, simplesmente ama a
música. Uma vez que já possui uma sensibilidade musical bem formada,
poderá desta feita, reconhecer e imitar canções com alguma facilidade
(Abbadie, 1977; Souriau, 1962).
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Se a
música for vivenciada e praticada activamente, ou seja, cantada em
uníssono, acompanhada por palmas ou com instrumentos rítmicos, as
capacidades de reconhecimento da mesma num contexto musical diferente,
são bem mais facilitadores a esta tarefa (Pflederer 1964).
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5 ANOS
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Consegue
reconhecer o Dó no meio dos restantes sons musicais, assim como notas
executadas no piano (Teplov 1969).
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Consegue
cantar a duas vozes e já é dona de uma sensibilidade musical própria
(Souriau 1962).
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Gosta de
ter um repertório extenso. Já consegue cantar dentro de tom. Está em
condições de sincronizar correctamente movimentos, dançar e executar
batimentos corporais em conformidade com a música e o ritmo que lhe
são expostos (Gesell 1946).
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Com
instrumentos rítmicos e melódicos para efectuarem experiências a nível
de composição, as crianças de 5 anos de idade conseguiram executar
sequências diatónicas e tonalidades cromáticas nos xilofones
(compreendendo os conceitos de escala), enquanto que os de 4 anos de
idade tocavam sons ao acaso (Miller 1986).
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6 ANOS
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Consegue
coordenar o tempo, para que o possa relacionar nas devidas proporções
com outros sons e outras unidades de tempo (Piaget 1975).
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É capaz
de manter frases longas de algumas canções, sem usar a respiração
intermédia - devido à sua capacidade torácica (Abbadie 1977).
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É capaz
de reproduzir e identificar melodias consideradas como simples (Gesell
1946).
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É
possuidor de uma capacidade de apreensão de um ritmo de 5 a 6 sons
(Fraisse 1962).
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É
possuidor de um alto nível de percepção rítmica. Descrimina com alguma
facilidade os sons em termos temporais. Tem relativa dificuldade em
comparar elementos melódicos e harmónicos que se sucedam no tempo
(Zenatti 1969).
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7 ANOS
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Já
coordena sons simultâneos e sincronizar durações (Piaget 1975).
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Interessa-se pelas aulas de música e gosta de instrumentos de
percussão (Gesell 1946).
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Já é
capaz de cantar temas com frases longas (Abbadie 1977).
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É capaz
de reconhecer um simples esquema de tonalidade, assim como demonstra
já capacidades de percepção claras sobre a obra polifónica - melhor
nos graves (Zenatti 1969).
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Começa a
despertar para uma atitude de imaginação musical importante, gostando
de interpretar em termos visuais e dramáticos as obras musicais que
vai entendendo (Francès 1956).
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Consegue
sem dificuldade seguir os batimentos do metrónomo (Fraisse 1962).
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8 ANOS
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Tem
prazer em tocar em duo, assim como fazer criações musicais e
principalmente de ter assistência enquanto executa musicalmente algo
(Gesell 1946).
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É capaz
de associar com facilidade durações (Piaget 1975).
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Adquire
uma noção individual de tempo (Fraisse 1967).
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Está
capaz de se aperceber melhor dos significados das variações de modo e
das variações de tonalidade (Zenatti 1969).
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9 ANOS
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Adora
ter o seu próprio instrumento. Está dedicado à prática musical, onde
executa com prazer vários legatos e staccatos, assim
como se interessa cada vez mais por compositores e pela música
convencional (Gesell 1946).
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Com
facilidade domina as variações de tempo, assim como explora a música
polifónica com mais precisão e tem agora uma maior percepção melódica.
Identifica e discrimina imediatamente uma mudança no sistema tonal ou
de uma mudança melódica (Zenatti 1969).
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10
ANOS
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Torna-se
muito mais sensível à melodia e à multiplicidade das estruturas da
mensagem musical, mas ao mesmo tempo torna-se mais inseguro no seu
comportamento musical e é relutante nas respostas, se bem que estas
estão agora mais controladas (Fraisse 1967).
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Progride
a olhos vistos, no que diz respeito à discriminação perceptiva das
variações de tonalidade. Assim como melhora a percepção dos graves,
agudos e do tema na polifonia (Zenatti1969). Já estabelece uma
perfeita distinção entre cadência e meia cadência (Imberty 1989).
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12
ANOS
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Nesta
fase consegue reproduzir estruturas rítmicas de 7 a 8 elementos
(Fraisse 1967).
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sexta-feira, 5 de abril de 2013
As fases da musicalização
Informações retiradas do site: http://www.filomusica.com/filo78/infancia.html
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