Por
Cabra Cega, mas não Surda
Concentrar
nossa atenção em um determinado timbre no meio de vários outros é
focalizar nossa audição que consiste num exercício de percepção muito
importante e difícil de realizar.
Distribuir
um instrumento ou objetos que produzem som para cada criança. Peça para
cada um tocar seu instrumento individualmente. Sortear uma criança para
ser a cabra-cega, vendar seus olhos. Aponte para uma criança e peça
para tocar o seu instrumento. Rode a cabra cega, enquanto os outros
alunos se movimentam pela sala. Ao sinal as crianças se fixarão em
lugar da sala e o aluno de olhos vendados deverá descobrir, somente pelo
som, o instrumento que ouviu anteriormente.
Variações
1. O
professor pode realizar a atividade regendo uma improvisação, enquanto a
cabra-cega procura o instrumento pré-determinado. Nesta improvisação, o
professor irá apontando quem tocará, usando solos, duos, trios,
silêncios etc.
2. Numa
segunda fase do jogo e com crianças maiores, o professor pode
dificultar um pouco, pedindo as crianças que se movimentem enquanto
tocam e a cabra-cega terá que perseguir o som em movimento.
3. Cabra-Cega
em pares: divide-se a classe em pares. Cada par combina um som (vocal
ou instrumental). Uma criança do par terá seus olhos vendados, enquanto a
outra se fixará em um lugar na sala de posse do som combinado. A um
sinal determinado anteriormente, a criança fixa começa a produzir o seu
som. A criança de olhos vendados andará pela sala até descobrir o seu
par, apenas pelo reconhecimento do timbre do som preestabelecido entre
elas.
O que desenvolvemos com esta atividade?
Memória – Concentração – Discriminação de Timbres – Consciência Corporal e Espacial
O caminho sonoro
O desenvolvimento auditivo e a exploração do fenômeno sonoro são os dois eixos básicos do trabalho de Percepção Sonora.
Separe
vários objetos sonoros que tiver à sua disposição: (copo plástico,
sacola plástica, pauzinhos de madeira, bichinhos de borracha etc.)
Coloque as crianças numa roda e vá passando cada objeto escolhido, uma
por vez pedindo às crianças que façam um som com aquele material.
Aproveite cada som feito e faça a análise. Depois da exploração sonora,
junto com as crianças, escolher o som que foi mais interessante. Tirar
uma criança da sala, distribuir novamente os objetos espalhando os
componentes pela sala. Cobrir os olhos da criança que está fora da sala e
guiando-a faça um caminho pela sala, sendo que cada vez que vocês
passarem por uma criança esta tem que tocar o seu objeto. A criança com
os olhos vendados tem como missão identificar o som escolhido
anteriormente pela classe.
O que desenvolvemos com esta atividade?
Concentração – Orientação Espacial pelo Som – Memória Auditiva – Discriminação de vários Timbres – Imaginação Sonora.
Sonorização de histórias (143)
Escolha
uma história tendo como relevância a faixa etária das crianças, não
muito extensa e quantidade de texto (as estórias de pouco texto são as
mais interessantes), ou também livros que só possuam imagens (no caso o
professor deverá formalizar uma história junto com as crianças).
Chegou
o dia do conto da história. Apresente para as crianças e certifique-se
que elas entenderam. Faça um levantamento dos sons mais evidentes da
história: o som do lugar que se passa a história, os diferentes passos e
vozes dos personagens, etc. Realize estes sons vocalmente.
Depois,
pesquise nos instrumentos musicais, brinquedos sonoros ou objetos
sonoros, os timbres e efeitos sonoros desejados. Nesta exploração é
interessante que você comente cada som, apontando suas características.
Organize o material separado para cada momento da história, e o que cada
criança tocará. Realize a estória sonorizada. Grave, ouça, comente com
seus alunos.
Dica de um livro para o trabalho de sonorização: “Truks”, de Eva Furnari, Ed. Ática.
Trabalhando com as crianças de 6 anos, ela já percebe sons ascendentes (subindo: grave para o agudo) e descendentes (descendo: do agudo para o grave).
Ouvindo com o Corpo
Proponha que as crianças andem pelo espaço da sala, explorando as várias direções, acompanhando os “passos do tambor” (pulsações: batidas regulares num espaço de tempo). Quando o tambor parar de tocar, elas devem parar o movimento imediatamente.
Faça várias seqüências de pulsações, mudando o andamento entre elas, isto é, seqüências com pulsações rápidas, outras com pulsações lentas, outras com um andamento intermediário, etc.
Após este aquecimento, toque seqüências explorando a intensidade das batidas no tambor. Toque uma batida forte, uma fraca, várias batidas associando forte/rápido, forte/lento, fraco/lento e fraco/rápido. As crianças devem reagir ao som com movimentos naturais, moldando seus corpos em diferentes formas no espaço.
Caixa-surpresa
Utilizar uma caixa toda enfeitada para despertar a curiosidade da criança em relação ao conteúdo da mesma.
Dentro da caixa disponibilizar 5 objetos que produzam som, como: (pau de rumba, colher, chocalho, buzina e copo de plástico).
Mostrar a caixa às crianças, balançando-a. Deixando-as sugerir o que poderia ter dentro da mesma.
Intervenção
do professor junto às crianças: É de vidro? É de madeira? Deixe que
cada criança sinta os objetos, sem vê-los, e descreva o que está
sentindo. Ajudaremos perguntando sobre a forma, temperatura, material,
etc.
Depois
dessa etapa, tocar cada fonte sonora, ainda não deixando as crianças
verem. Ressalte a ordem, enumerando antecipadamente cada som.
Intervenção do professor: quantos sons nós tocamos? Qual som você achou
mais engraçado? Qual som foi mais forte? Abusando do ritual, pois o
mistério para a criança é fascinante, coloque os objetos sobre um pano.
Procure não deixar com que eles soem, enquanto nós os colocamos.
Apontar
para um deles e pedir as crianças, que imaginem o som e o reproduzir
vocalmente. Depois da reprodução vocal, toque-o chamando atenção para a
semelhança ou a diferença da imitação interior. Explorar cada fonte
sonora com as crianças. Após esta exploração, pedir para as crianças
fecharem os olhos, uma de cada vez. Tocar um dos objetos e o colocar no
lugar novamente. A criança tem que perceber qual deles nós tocamos e
tocá-lo também.
Show!!Muitas ideias interessantes!Coisas que eu já fazi, coisas novas. Faço uma brincadeira também com eles de morto vivo (grave e agudo) . Eles adoram....quando toco agudo: eles levantam...grave.....agaixam....quem vai errando vai saindo....muito divertido...obrigada pelas dicas!
ResponderExcluirOi Talita! As crianças amam brincar, e sempre aprendem brincando!
ExcluirObrigada pela visita!
Bjs
Seu blog é muito bom! PARABÉNS!!!
ResponderExcluirParabéns pelo conteúdo do blog.
ResponderExcluirOk vou fazer nas minhas aulas de musicalização valeu! Obrigado!
ResponderExcluirMuito bom vou fazer com minha crianças.
ResponderExcluirMuito bom vou fazer com minha crianças.
ResponderExcluirAdorei as atividades!! Parabéns
ResponderExcluirGostei muito das atividades. Parabéns.
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